A Disney acaba de confirmar durante seu Dia do Investidor que lançará um OUTRO serviço de streaming no Brasil, chamado Star+.
O Star+ será exclusivo na América Latina, e será uma extensão do Disney+ para conteúdos com classificação alta.
O lançamento no Brasil acontece em Junho de 2021.
No Star+, veremos títulos mais adultos do estúdio, como ‘Logan‘, ‘Aliens‘ e ‘Deadpool‘.
Também teremos sessão Esportes, e produções e séries do Hulu, FX e ABC – além de filmes da 20th Century Fox.
Você pretende assinar esse outro streaming da Disney?
Confira os altos e baixos do Disney+ no Brasil.
Pontos Altos:
Interface interativa
Antes da chegada do Disney+, a discussão que imperava no mercado de streamings no Brasil era o embate entre Netflix e Amazon Prime Video. Enquanto a Netflix tinha a vantagem de estar a mais tempo no mercado e ter uma interface mais intuitiva e organizada, o Prime Video apostava em um catálogo mais extenso e variado, com a chegada de superproduções originais e com filmes e séries de outros países, para tentar se sobrepor a uma interface bagunçada e pouco intuitiva.
O Disney+ consegue unir o melhor dos dois mundos nesse ponto. Além do catálogo ser absurdamente vasto, com materiais para atender a praticamente todos os públicos, ele possui uma interface intuitiva. Ou seja, ela reconhece seus gostos e é fácil de procurar e encontrar as produções que você quer assistir. Isso é fantástico não só para o público jovem, que não gosta de perder tempo, mas também para o público mais velho, que fica confuso procurando filmes e séries no Amazon Prime Video, por exemplo. Bola dentro do DisnColeções
Catálogo
Disney é dona de 1/3 do mercado cinematográfico americano, então era de se esperar que as principais franquias estivessem à disposição no catálogo do streaming. Com Star Wars, Marvel, Pixar, NatGeo, filmes vindos da Fox e os clássicos Disney, entretenimento é o que não falta. Além disso, uma série de novos filmes e produções está programada para entrar nos próximos meses.
Atualmente, a
Coleções

Eu pensei em colocar isso aqui no tópico de Interface, mas a verdade é que as Coleções são tão boas que merecem um destaque próprio. Sabendo da vastidão do seu catálogo, o Disney+ conta com organizadores chamados Coleções, onde ele separa seu conteúdo por temas. Se você quiser assistir a um filme das princesas da Disney, não precisa perder horas procurando pelo filme. Basta entrar na coleção Princesas e procurar dentro das opções delimitadas. Quer assistir a um filme do Universo Cinematográfico Marvel? Star Wars? Um live-action dos anos 1960? É só procurar nas coleções.
Mas a categoria na qual fica mais nítida a diferença e o benefício que é ter as coleções é a dos curtas. A The Walt Disney Company produz curtas espetaculares e muitos deles sequer foram lançados no Brasil. Ou seja, com muitas produções inéditas que provavelmente passariam despercebidas, a coleção de Curtas reúne todos eles em um só lugar. E a melhor parte é que há segmentações dentro da própria coleção. Ou seja, se você quiser ver um curta da Pixar, basta entrar na segmentação da Pixar… E por aí vai. É um avanço enorme que ajuda a explorar ainda mais o catálogo do serviço.
Polêmica:
Confusão no Rio
Uma das partes mais legais da campanha de chegada do Disney+ ao Brasil foi a exibição de um clipe de alguns minutos que foi projetado no morro do Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro. Finalizado com o papagaio Zé Carioca adentrando o morro, o vídeo ficou fantástico, mas causou confusão com a Federação de Esportes de Montanha do Estado do Rio de Janeiro (FEMERJ). Eles alegaram que o Pão de Açúcar não é “outdoor” e que a luz da projeção poderia causar danos ambientais.
No entanto, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMAC) emitiu um comunicado à imprensa rebatendo as acusações da Federação ao esclarecer que a ação foi autorizada após a chegada de um relatório feito por biólogos atestando impacto ambiental mínimo. “Os organizadores do evento deram entrada no Carioca Digital seguindo os protocolos necessários para sua realização”, completou a secretaria, em nota.
Decisão Criativa
A polêmica mais famosa dessa chegada do Disney+ foi sobre a adaptação de Hamilton. O filme chegou ao Brasil sem dublagem ou legenda em português. Quando questionada sobre isso, a Disney respondeu que o longa não teria esse tipo de conteúdo em português por conta de “Decisões criativas”. A resposta causou revolta nos fãs do país inteiro, já que a produção era uma das mais aguardadas. Após um tweet do youtuber Imaginago questionando a decisão da empresa, o próprio Lin-Manuel Miranda, criador do musical, desmentiu a afirmação da Disney e se desculpou, em português, pela demora na chegada da legenda ou da dublagem.
Pontos Baixos:
Séries e episódios faltando
Uma das coisas mais legais que foram prometidas pelo Disney+ era a presença de filmes e séries que há muito não eram vistos. Infelizmente, grande parte das séries que mexiam com a nostalgia dos assinantes não entraram no catálogo nacional ou vieram incompletas, como é o caso de Lizzie Maguire, que tem o filme, mas não a série, As Visões da Raven, X-Men: Evolution e por aí vai. Ainda há casos de séries que entraram incompletas, como a última temporada de Star Wars: The Clone Wars, que só entrou um episódio, e Os Simpsons, que só contam com as temporadas 29 e 30 no catálogo.
Originais
Apesar de ridiculamente bem produzidos e apresentando qualidade inquestionável, as produções originais do Disney+ ainda não justificam a assinatura. A verdade é que em uma semana eu já assisti a todas as produções originais do serviço, como The Mandalorian, O Mundo Segundo Jeff Goldblum, A Dama e o Vagabundo, a seleção de Curtas, os documentários. São produções impecáveis e de muita qualidade mesmo, mas ainda são muito poucas para uma assinatura de R$27,90 por mês. A tendência é que elas aumentem, já que o serviço, por exemplo, será peça fundamental do Universo Cinematográfico Marvel na Fase 4. Ah, vale destacar também que há séries originais, como High School Musical: The Musical: The Series e Bis!, que estão adicionando episódios novos a cada semana. Um formato que deve ser explorado para as séries originais.
Lançamento de um novo serviço
Disney já começou a fazer perfis nas redes sociais para o lançamento do Star Plus, que vai contar com produções mais adultas, como os filmes do selo Searchlight, conteúdos vindos do Hulu e produções da Fox. A ação já levantou protestos nas redes sociais.
Ok, essa aqui pegou muita gente de surpresa, já que essa galera pensou que o alto preço do Disney+ já envolveria todo o conteúdo possível numa plataforma só. No entanto, nessa semana, a
Ou seja, o Disney+ estreou com todos os pontos bons e ruins que uma plataforma streaming pode ter. Porém, a tendência é que eles expandam o catálogo com novas produções originais e ainda surfe bastante nessa empolgação do lançamento. Quem assinou deve explorar ao máximo o catálogo, porque tem muitas coisas boas mesmo à disposição. Quem ainda não assinou, talvez economize um pouco esperando pela chegada dos novos originais.
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