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Perto de julgamento de impeachment, 5 advogados deixam defesa de Trump

 


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A equipe de defesa do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump sofreu uma baixa com o afastamento de 5 advogados, de acordo com a CNN. O republicano se prepara para o julgamento no Senado de um processo de impeachment.


As saídas mais relevantes são de Butch Bowers e Deborah Barbier, principais membros da defesa de Trump. A equipe, inclusive, foi montada por  Bowers, que trabalhou no Departamento de Justiça sob presidência de George W. Bush.

Josh Howard, Johnny Gasser e Greg Harris também deixaram o time.

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Segundo a CNN, os 5 abandonaram a equipe por divergirem da estratégia adotada. Trump quer que o argumento principal seja que houve fraude eleitoral. Desde a eleição, em novembro de 2020, o republicano insiste que venceu e que os votos foram manipulados em favor de Joe Biden. Até o momento, não foram encontradas indicações de que o pleito foi fraudado.

Os advogados, por sua vez, preferem focar na legalidade de se condenar um presidente depois que ele deixou o cargo. “Os esforços dos democratas para promover o impeachment de um presidente que já deixou o cargo são totalmente inconstitucionais e muito ruins para o nosso país. Na verdade, 45 senadores já votaram que é inconstitucional. Já trabalhamos muito [na estratégia de defesa], mas não tomamos uma decisão final”, disse o ex-conselheiro de campanha de Trump Jason Miller à CNN. A rede de televisão entrou em contato com os advogados, mas não obteve resposta. A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos entregou em 25 de janeiro o 2º processo de impeachment de Trump. O julgamento no Senado está marcado para começar em 8 de fevereiro. Trump é acusado de “incitar a insurreição” no protesto que culminou na invasão ao Capitólio por seus seguidores em 6 de janeiro. A ação terminou com 5 mortos e interrompeu a votação no Senado, que confirmou a vitória de Biden nas eleições. São necessários 2/3 dos votos na Casa (67 de 100 senadores) para condenar Trump. Se o processo for aprovado, há uma nova votação para determinar a inelegibilidade vitalícia do republicano. Neste caso, o requisito é de maioria simples (51 votos).

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