imagem
Laudos apontam que vídeo feito pela equipe de enfermagem e que flagrou o crime está íntegro e sem edições. Análise também aponta que Giovanni Bezerra aplica medicamento (provável sedação) por 7 vezes durante a ação.
- O vídeo de 1 hora e 36 minutos e 20 segundos, gravado pelo telefone de uma enfermeira, está íntegro e sem edições;
- O médico aplica medicamento (provável sedação) na vítima 7 vezes durante a ação criminosa;
- O laudo médico-hospitalar em material usado pelo médico para se limpar após o estupro deu negativo sobre a presença de sêmen. No inquérito, é explicado que como material passou por diferentes recipientes após a coleta não foi possível garantir sua integridade;
- Tempo total do estupro: 9 minutos 5 segundos;
- Laudo de medicamentos: cetamina e propofol; como as ampolas de medicamentos estavam quebradas pela própria utilização, a perita previu a possibilidade de contaminação entre os frascos;
- 19 pessoas foram ouvidas no inquérito (anestesista, vítima, marido, corpo técnico/médico e policiais).
Outros casos estão sendo investigados em outro inquérito: a Polícia Civil investiga mais de 40 possíveis casos de estupro de pacientes de Giovanni Quintella.
Esse número representa o total de procedimentos cirúrgicos que contaram com a participação do anestesista. Apenas no Hospital da Mãe, em Mesquita, o médico participou de 44 cirurgias.
O Ministério Público não esperou o fim da investigação e denunciou o médico à Justiça, que o tornou réu. Além da condenação, o MPRJ pediu também uma indenização em favor da vítima, no valor não inferior a 10 salários mínimos.
Apesar de o inquérito do caso ainda não ter sido concluído pela Polícia Civil, o Ministério Público entendeu que já havia elementos suficientes para fazer a denúncia
Também foi observado que o médico aplicou medicamento na vítima sete vezes durante a ação criminosa. Além disso, o laudo médico-hospitalar em material usado pelo anestesista para se limpar após o estupro não constatou a presença de sêmen. Porém, como o material passou por diferentes recipientes após a coleta, não foi possível garantir sua integridade.
Dois medicamentos foram aplicados na vítima: cetamina e propofol. Como as ampolas estavam quebradas pela própria utilização, a perita previu a possibilidade de contaminação entre os frascos.
Ao todo, 19 pessoas foram ouvidas no inquérito, incluindo policiais, integrantes corpo técnico/médico, o autor, a vítima e o marido dela.
A Delegacia de Atendimento à Mulher de São João de Meriti continua investigando Giovanni, agora em um segundo inquérito, que apura outros cinco possíveis estupros.
No Hospital da Mãe, em Mesquita, também na Baixada, o médico participou de 44 cirurgias. Todos os casos estão sendo analisados pela delegada responsável pelas investigações, Bárbara Lomba.
O Ministério Público do Rio já havia denunciado Giovanni por estupro de vulnerável na semana passada e pedido sigilo no processo, além de uma indenização à vítima no valor mínimo de 10 salários mínimos. A denúncia já havia sido aceita pela justiça fluminense.
Giovanni continua preso em uma cela isolada em Bangu 8, no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste da Capital
Comentários
Postar um comentário