Segundo informações do jornal O Globo, o estudante, filho de policial, postou em seu perfil o plano do atentado. No manifesto de 29 páginas, ele dizia se sentir superior e clamava pela supremacia racial.
“Desde pequeno sentia-me superior aos demais, alimentava nojo e ódio de grupos do meu convívio, simplesmente não aceitava estar no mesmo lugar que eles”, ele é natural de Brasília e tinha se mudado para Bahia a pouco tempo. “Sentia que merecia mais, ou eles mereciam menos, o que importava era estar por cima”.
A estudante atingida pelos tiros era cadeirante. Em nota, a Polícia Militar afirma que ela também foi atacada com golpes de facão.
Nas postagens em rede social, o atirador demonstrava ódio a diversos grupos.
“A cada dia que vou à escola, sinto-me subjugado, se (sic) misturar com eles é nojento, é estupidamente grotesco, sinto ânsia de vômito quando um deles me tocam (sic). Sou puro em essência, mereço mais que isso, sou sancto”, disse.
E complementa: “Saí da capital do Brasil para o merdeste (sic), e nunca pensei que aqui fosse tão repugnante. Lésbicas, gays e marginais aos montes acham que são dignos de me conhecer e de conhecer minha santidade. Os farei clamar pela minha misericórdia, sentirão a ira divina”.
Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra os alunos e funcionários correndo para escapar dos disparos.
Aluno ARMADO invadiu a escola municipal Eurides Sant’Anna, em Barreiras, na Bahia. Resultado:
uma estudante cadeirante morta com vários disparos. O atirador foi baleado e socorrido pelo samu. pic.twitter.com/x5tqLWVH9N— GugaNoblat (@GugaNoblat) September 26, 2022
Momentos antes do ataque, o rapaz publicou em seu perfil no Twitter a intenção de cometer um atentado: “Irá acontecer daqui 4 horas e eu tô bem de boa. Estou tão calmo, nem parece que irei aparecer em todos os jornais, já estou com tudo comigo, agora é só esperar. Tudo pode acontecer nas próximas horas”.
Na tentativa de fuga, ele foi baleado e encontra-se internado em estado grave no Hospital Geral do Oeste. Além disso, também está sendo investigado pela Polícia Civil do estado.
fonte CartaCapital
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