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Moraes manda prender Roberto Jefferson, que resiste com tiros à prisão; vídeo

 


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou que a Polícia Federal prenda o ex-deputado Roberto Jefferson após a veiculação de novos vídeos com ataques ao processo eleitoral e a ministros do Tribunal Superior Eleitoral (PF).

Neste domingo, Jefferson divulgou vídeos nos quais afirma ter trocado tiros com a PF durante a tentativa de prisão. Fontes que acompanham o caso confirmaram a ocorrência. A corporação confirmou que uma agente foi ferida durante a ação. Ela foi levada ao hospital.

setor de inteligência da PF detectou informações de que Jefferson iria esperar até terça-feira, prazo limite para prisões em flagrante, para tentar tumultuar o processo eleitoral.

Vídeos divulgados por sua defesa mostram agentes em frente à residência, em Levy Gasparian, sendo filmados pela câmara de segurança. Ao fundo, o parlamentar diz que eles estavam ali para prendê-lo. Em uma segunda imagem, uma viatura da corporação aparece com os vidros atingidos. A troca de tiros, porém, não é exibida.

"Meu pai não atirou em ninguém. O policial foi atingido apenas na troca de tiros por estilhaços de bala. Quem estiver perto corra pra lá. Bairro Golf, condomínio Marlene Novaes em Comendador Levy Gasparian. Aeroporto mais perto é o de Juíz de Fora", afirmou a ex-deputada Cristiane Brasil, filha de Jefferson, em publicação no Twitter. Ela enviou mensagem a apoiadores afirmando que o pai não vai se entregar, como mostrou o colunista Bernardo Mello Franco.

O ex-parlamentar, que está em prisão domiciliar e proibido de usar as redes sociais, gravou um vídeo xingando a ministra com termos machistas e misóginos. Segundo o GLOBO apurou, a determinação de que ele voltasse ao regime fechado partiu de Alexandre de Moraes, por descumprimento de ordem judicial. Procurada, a Polícia Federal ainda não se manifestou sobre a ocorrência.


Nova prisão

Roberto Jefferson está em prisão domiciliar desde janeiro, quando deixou o regime fechado por questões de saúde. Em agosto do ano passado, ele teve a prisão decretada após propagar novas ameaças às instituições. Na decisão em que a detenção foi determinada, Moraes destacou que as publicações disseminadas tinham o "nítido objetivo de tumultuar, dificultar, frustrar ou impedir o processo eleitoral, com ataques institucionais ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ao seu ministro presidente. As manifestações, discursos de ódio e homofóbicos e a incitação à violência não se dirigiram somente a diversos ministros da Corte, chamados pelos mais absurdos nomes, ofendidos pelas mais abjetas declarações, mas também se destinaram a corroer as estruturas do regime democrático e a estrutura do Estado de Direito”.


fonte globo




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