VOD NOTICIAS SEM CENSURA

#Choquei suspende publicações

Página administrada por Raphael Sousa deixou de atualizar conteúdo depois de polêmica envolvendo a morte de jovem de 22 anos




Alvo de revolta nas redes sociais desde sexta-feira, a página de fofocas Choquei, administrada pelo influenciador Raphael Sousa, deixou de atualizar seu conteúdo depois da polêmica envolvendo a morte de Jéssica Vitória Canedo. A jovem de 22 anos cometeu suicídio dias após uma publicação que a apontava falsamente como caso do humorista Whindersson Nunes.

Até o início da noite deste domingo, 24, a única postagem da Choquei foi uma "Nota de Esclarecimento".
Na nota, o perfil negou "qualquer irregularidade na divulgação das informações" e afirmou que "não há responsabilidade a ser imputada pelos atos praticados".

"Queremos ressaltar que todas as publicações foram feitas com base em dados disponíveis no momento e em estrito cumprimento das atividades habituais decorrentes do exercício do direito à informação", acrescentou.

Após a repercussão da informação falsa, reproduzida também por outros perfis de fofoca, Jéssica publicou uma mensagem em sua conta no Instagram, revelando que estava sofrendo ataques de ódio. A jovem e a mãe pediram explicitamente a exclusão dos posts contendo os prints falsos.

...

Receba, em primeira mão, as principais notícias da Noticia sem censura no seu WhatsApp!

Inscrever-se

Raphael Sousa, responsável pelo perfil, chegou a fazer uma piada sobre redação do Enem, em resposta à publicação de Jéssica, e depois apagou.

Aliados de Lula, como mostramos, usaram o caso para defender a regulação das plataformas digitais.

Reportagem da revista piauí publicada em novembro de 2022 mostra que a página de fofoca foi incorporada à milícia digital petista. A revista menciona uma série de dados para destacar a relevância do perfil na eleição do ano passado.

O partido de Lula defende que o projeto de lei das Fake News seja uma das prioridades do Legislativo para o ano de 2024. A votação da proposta foi adiada diversas vezes neste ano.

Relatado pelo deputado Orlando Silva (PCdoB), o projeto estabelece que as big techs sejam responsabilizadas civilmente por publicações indevidas de seus usuários. O texto também diz que quando houver patrocínio de desinformação, ou seja, quando um usuário paga a plataforma para que o conteúdo seja entregue a mais pessoas, a empresa será corresponsável pela publicação.

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis


Enviado com o e-mail seguro de Proton Mail.

Comentários