Apresentador pede mudança e diz que interferência é uma das “raízes” do “baixo crescimento” do país; Lula desistiu de colocar Mantega no comando da mineradora
Para Huck, a interferência política no meio empresarial é um dos motivos do “baixo crescimento” e da “baixa produtividade” do país. Deu a declaração em seu perfil no X (ex-Twitter).
“Para pensar: se uma empresa privatizada como a Vale tem este grau de ingerência política, imagina as estatais. Isso é uma das raízes do nosso baixo crescimento e da nossa baixa produtividade. Isso precisa mudar se a gente quiser gerar oportunidades para todos para valer”, disse.
LULA E A VALE
Como mostrou o Noticia sem censura, o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, marcou reunião com o presidente do Conselho de Administração da Vale, Daniel André Stieler, para o início da semana. O encontro deve ser em Brasília, na 2ª feira ou na 3ª feira (29 ou 30 de janeiro de 2024). Também vai participar o conselheiro da Vale Manuel Lino Silva de Sousa, conhecido como Ollie Oliveira, que representa e lidera os independentes dentro da companhia.
Pelo cronograma que já estava decidido pela Vale, está marcada para 6ª feira (2.fev) uma reunião extraordinária do Conselho de Administração com o objetivo específico de definir quem estará no comando da mineradora, cujo presidente atual é Eduardo Bartolomeo.
Para o governo, o ideal é ganhar tempo para tentar propor uma troca de comando que interesse ao Palácio do Planalto. Lula enxerga a Vale como uma companhia essencial para ajudar a alavancar o modelo de crescimento que defende para o Brasil. O presidente da República deseja essa empresa atuando em áreas que considera de interesse nacional, apoiando projetos que possam ter sinergia com a nova política industrial recém-anunciada.
Esse tipo de estratégia de Lula incomoda o mercado financeiro. A Vale é uma companhia privada e com participação reduzida de capital estatal.
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