O apresentador Fausto Silva passou por um transplante de rim, na manhã dessa segunda-feira (26/2), e segue em observação no hospital
Leia a íntegra da nota:
“O paciente Fausto Silva deu entrada no Hospital Israelita Albert Einstein, no dia 25 de fevereiro, para preparação para um transplante de rim, em função do agravamento de uma doença renal crônica, após o Einstein ter sido acionado pela Central de Transplantes do Estado de São Paulo e realizado a avaliação sobre a compatibilidade do órgão doado. A cirurgia aconteceu, sem intercorrências, na manhã de ontem (26). O paciente seguirá em observação para acompanhamento da adaptação do órgão e controle clínico.”
Faustão é internado em São Paulo
O apresentador Fausto Silva, conhecido como Faustão, foi internado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. De acordo com informações da rádio Alpha FM, ele teve problemas renais e precisou ser levado ao local.
Faustão faz diálises desde o fim de 2023 por estar com as funções renais comprometidas. O comunicador sofreu consequências nos rins devido à insuficiência cardíaca, o que ocasionou a necessidade de novo transplante.
Em agosto de 2023, ele passou por uma cirurgia para transplante de coração, na mesma unidade de saúde. Após o procedimento, ele passou por fisioterapia e revelou ter fraturado a costela.
Para entender as nuances de mais de um procedimento de transplante de órgãos em tão pouco tempo, o Terra conversou com Eduardo Fernandes, cirurgião transplantador do Hospital São Lucas Copacabana.
O profissional destaca que o transplante, por si só, é uma cirurgia de alta complexidade que exige um tempo maior de recuperação e que o paciente tome medicamentos específicos para evitar a rejeição do novo órgão pelo organismo, que podem impactar negativamente o sistema imunológico.
“Por isso, pacientes que são submetidos à retransplantes ou transplantes combinados de outros órgãos em um intervalo curto podem estar com sua imunidade enfraquecida. Além disso, o paciente que passou por um transplante há pouco tempo pode estar com uma condição clínica nutricional também debilitada devido às limitações de sua recuperação”, conta o especialista.
O médico diz que a equipe médica e multidisciplinar que acompanha o paciente, seja para retransplante do mesmo órgão ou para um novo órgão em outra área do corpo, precisa estar atenta à essas questões de saúde para evitar que o paciente esteja em uma condição muito debilitada no momento de passar novamente por esse procedimento.
Quanto ao transplante de rim, ao qual o apresentador foi submetido, o médico revela que é um transplante mais simples em comparação ao transplante de coração, então os pacientes tendem a conseguir recuperar a função renal quase que de forma imediata após o procedimento e muitos deles têm uma recuperação plena algum tempo após a cirurgia, com boa qualidade de vida.
Sobre o sucesso a longo prazo, Dr. Eduardo destaca que a grande mágica do transplante é retomar uma ou várias funções perdidas, devolvendo para o indivíduo uma qualidade de vida que ele não tinha antes do procedimento.
“Hoje, com a medicina moderna, equipes multidisciplinares de alto nível e domínio das questões infecciosas, os pacientes que se submetem a retransplantes ou transplantes em um curto intervalo de tempo têm uma grande chance de viver vida normal e saudável”, conclui o especialista.
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