Ação deve incluir sobrevoos e análises de mapas de satélite para identificar os focos ao longo da faixa de fronteira com os estados de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul
Os incêndios ameaçam a Serra do Amolar, no Pantanal boliviano, e populações tradicionais do lado brasileiro da fronteira.
A ação deve incluir sobrevoos e análises de mapas de satélite para identificar os focos de incêndio ao longo da faixa de fronteira com os estados de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul.
Além de contribuir com o país vizinho em operações conjuntas para extinguir o fogo, a missão tem caráter preventivo, com o objetivo de evitar novos focos de incêndio no território brasileiro.
De janeiro até 7 de setembro, o Pantanal brasileiro registrou 9.665 focos de incêndio, segundo dados do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A Bolívia, por sua vez, teve cerca de 56,6 mil focos de incêndio, maior número para o período nos últimos 13 anos, de acordo com o Inpe.
Trabalho conjunto
Os focos de incêndio na região aumentaram em julho e, em 12 de agosto, o governo boliviano solicitou auxílio.
Além do MRE, a coordenação da missão conta com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Segundo o comunicado do MRE, um escalão avançado foi enviado no último dia 5 para constituir um comando conjunto na cidade de San Ignacio de Velasco, no Departamento de Santa Cruz.
A expectativa, conforme decreto publicado no Diário Oficial da União (DOU), é que a equipe brasileira atue no país vizinho até o dia 17 deste mês.
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