Em declaração oficial, o Exército israelense afirmou que, ao identificar a presença de um drone inimigo entrando pela fronteira com a Síria, interceptadores foram lançados e alarmes foram disparados no Vale de Beit She'an e nas áreas do sul de Golã. Ainda não há relatos de feridos.
Israel fechou escolas e restringiu reuniões em muitas áreas do norte e ordenou que os hospitais transferissem suas operações para instalações com proteção extra contra foguetes e mísseis.
Também no norte de Israel, a cidade de Haifa acordou com um bombardeio de mísseis do grupo extremista libanês Hezbollah neste domingo (22).
Em seu canal no Telegram, o Hezbollah postou vídeos do ataque (veja acima), realizado às 6h30. Um deles mostra o momento exato do primeiro impacto; os outros já mostram imagens da destruição deixada pelas bombas.
O ataque foi confirmado pelas Forças de Defesa de Israel (FDI), que afirmaram, no entanto, que os foguetes foram disparados “em direção a áreas civis”.
Em resposta, o Exército israelense realizou bombardeios em alvos do Hezbollah no sul do Líbano.
A troca de agressões é decorrente das explosões de pagers e de walkie-talkies de membros do Hezbollah no Líbano nesta semana. As tensões entre Israel e o grupo extremista se acirraram e os bombardeios intensificaram.
Segundo equipes de resgate israelenses, quatro pessoas ficaram feridas por estilhaços perto de Haifa, onde prédios foram danificados e carros pegaram fogo. Ainda não se sabe se os danos foram causados por um foguete ou pela atuação de defesas aéreas do país.
Haifa é a terceira maior cidade de Israel e possui uma usina nuclear nos seus arredores. As regiões perto da cidade abrigam bases militares israelenses.
Forças de segurança israelenses examinam local atingido por foguete disparado do Líbano em Kiryat Bialik, no norte de Israel, em 22 de setembro de 2024. — Foto: AP Photo/Ariel Schalit
O exército israelense disse que realizou uma onda de ataques no sul do Líbano nas últimas 24 horas, atingindo cerca de 400 alvos militares do grupo extremista, incluindo lançadores de foguetes.
O ministro da Defesa de Israel, Yoav Galant, disse neste domingo que o Hezbollah "está começando a sentir o gosto da capacidade militar israelense" e afirmou que continuará a operação contra o grupo extremista até o norte do país estar seguro.
Na sexta (20), o Exército israelense realizou o maior bombardeio em Beirute, capital do Líbano, desde o início da guerra na Faixa de Gaza --travada entre Israel e o grupo terrorista palestino Hamas. Em resposta, o Hezbollah disparou cerca de 150 mísseis contra o território israelense. O bombardeio israelense em Beirute deixou 37 mortos e matou um comandante de operações militares do grupo.
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