Pelo menos duas pessoas morreram e dezenas ficaram feridas, disse o Ministério de Saúde libanês; premiê israelense afirmou na ONU que iria manter campanha até destruir a milícia xiita baseada no Líbano
Três grandes canais de TV israelenses disseram que o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, foi o alvo dos ataques, que aconteceram nos subúrbios ao sul de Beirute. Os relatos não puderam ser confirmados até o momento de modo independente, e o exército israelense se recusou a comentar.
Uma série de explosões maciças destruiu vários prédios na região, sendo indício de que um líder do alto escalão poderia estar nos prédios atingidos.
Após os ataques serem relatados, o premiê Netanyahu interrompeu de surpresa a viagem aos Estados Unidos, onde à princípio ficaria até a noite deste sábado, 28. Bibi, como também é conhecido o premiê, foi informado das explosões por um assessor militar durante uma coletiva de imprensa e a encerrou em seguida. O retorno a Israel é mais um possível sinal da importância da ofensiva.
Na ONU, Netanyahu prometeu que a campanha de Israel contra o Hezbollah teria continuidade e diminui ainda mais a chance de um cessar-fogo, apoiado pelos Estados Unidos e outras nações ocidentais. O objetivo, disse Netanyahu, é "destruir o Hezbollah" para garantir o retorno dos israelenses ao norte do país. Os cidadãos da região deixaram as suas casas nos últimos 11 meses por causa dos constantes ataques entre Israel e o Hezbollah na fronteira entre Israel e Líbano.
Apesar do conflito estar em curso há quase um ano, a escalada de Israel na semana passada foi inédita. O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, anunciou uma nova fase da guerra contra a milícia.
Funcionários de um hospital próximo disseram que receberam pelo menos 10 feridos, 3 em estado grave, incluindo uma criança síria.
O Pentágono disse na sexta-feira que os EUA não tinham aviso prévio dos ataques pesados em Beirute. /AP
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