Primeira etapa da investigação, no entanto, não deve apontar as causas do acidente que matou 62 pessoas
A Noticias sem censura apurou que o documento elaborado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) deve revelar o que aconteceu durante o voo. Os fatores que levaram à queda da aeronave, no entanto, ficam para uma segunda etapa.
Esta primeira divulgação de dados é importante para a segurança da aviação, pois pode conter itens que sejam relevantes para a operação futura do modelo da aeronave, sendo possível fazer uma mitigação de riscos, se necessário.
A segunda fase vai apontar os chamados “fatores contribuintes” que resultaram na queda do avião. O relatório final pode demorar até um ano.
Paralela a investigação da FAB, a Polícia Civil de Vinhedo e a Polícia Federal também apuram o caso. O inquérito aberto na Polícia Civil investiga as causas da queda do avião.
A possível responsabilidade criminal é também investigada pela PF. São dois laudos considerados fundamentais na investigação.
A previsão é que o primeiro, com conjunto de fotos que ajuda a compreender o contexto do acidente e como a aeronave parou no terreno, deve ficar pronto em até 90 dias pós acidente. Este laudo é feito em parceria com o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
O segundo documento deve ter todos os exames e testes realizados no Cenipa, além das análises dos destroços, motores e caixas-pretas, que iniciaram na semana do acidente. Ambas as investigações, seguem em segredo de justiça.
O voo 2283, da empresa Voepass, saiu de Cascavel (PR) com destino ao Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. A aeronave caiu em uma área de condomínio.
Comentários
Postar um comentário