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Ao menos 340 pessoas e 49 animais de estimação foram resgatados na Flórida, diz governador

 Ron DeSantis afirmou que alguns dos piores cenários não aconteceram após passagem do furacão Milton


Pelo menos 340 pessoas e 49 animais de estimação foram resgatados na Flórida até a tarde desta quinta-feira (10), disse o governador do estado, Ron DeSantis.

A Guarda Nacional da Flórida, a polícia local e as equipes de busca e resgate urbano continuam engajadas em todo o estado após o furacão Milton, acrescentou o governador.

As equipes ainda estão avaliando os danos da tempestade, e cerca de 280 semáforos não estão operacionais, disse DeSantis em Sarasota.


“Acho que em algumas áreas, em termos do que estava sendo previsto, alguns dos piores cenários não aconteceram”, o governador da Flórida acrescentou.

“Em termos de nossas avaliações e capacidade de recuperação, estou confiante de que faremos isso como um estado”, Ron DeSantis disse.


Uma tempestade ainda é esperada em algumas partes do estado, e grandes inundações continuam sendo um problema, explicou o diretor da Divisão de Gerenciamento de Emergências da Flórida, Kevin Guthrie.


Ele pediu aos moradores das áreas afetadas que continuassem se abrigando.

“Por favor, não saiam e visitem as áreas impactadas. Você está inibindo os socorristas ao fazer isso”, disse Guthrie.


Furacão Milton deixa mortes e destruição


furacão Milton atingiu a costa perto de Siesta Key, na Flórida, como uma perigosa tempestade de categoria 3, gerando ventos e chuvas fortes, além de inundações e tornados.


Ele enfraqueceu para categoria 1 ao atravessar o estado e se deslocar para o mar, de acordo com o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos.

Ainda assim, a tempestade deixou um rastro de destruição, destelhando casas, derrubando árvores, postes e um guindaste.


Doze pessoas morreram após a passagem do furacão, segundo as autoridades.

Milton é o terceiro furacão a atingir a Flórida neste ano, deixando mais de 3 milhões de pessoas sem energia no estado. Rajadas de vento de 160 km/h foram registradas perto de Tampa.

O furacão Milton, que atingiu a Flórida como uma poderosa tempestade de categoria 2, trouxe um cenário de destruição e tragédia, agravando ainda mais a vulnerabilidade da região, que já havia sofrido com outros furacões neste ano. A tempestade, que começou a impactar a costa perto de Siesta Key, devastou diversas cidades ao longo do caminho, com ventos ferozes e chuvas torrenciais que causaram inundações rápidas e mortais. Tornados se formaram nas áreas mais afetadas, criando um ambiente caótico e perigoso para os moradores.

Ao longo de sua trajetória, o furacão provocou a queda de um guindaste em uma área urbana, além de derrubar postes de energia e árvores, bloqueando rodovias e dificultando o trabalho das equipes de resgate. Autoridades locais se mobilizaram rapidamente, mas a magnitude do evento dificultou as operações de emergência, com muitas áreas se tornando inacessíveis devido aos destroços. Apesar de ter enfraquecido para uma categoria 1 ao atravessar o estado, o furacão ainda manteve seu potencial destrutivo, especialmente nas regiões costeiras e em áreas já saturadas pela água.

A falta de energia elétrica, que afetou mais de 3 milhões de pessoas, complicou ainda mais a situação, deixando bairros inteiros sem comunicação e os serviços de emergência sobrecarregados. Hospitais e abrigos de emergência lutaram para acomodar o número crescente de desabrigados, enquanto autoridades estaduais e federais corriam contra o tempo para restaurar o fornecimento de energia e oferecer assistência às áreas mais atingidas.

As mortes confirmadas, que já somam doze até o momento, revelam a severidade dos danos causados pela tempestade. A maioria das vítimas estava em áreas costeiras, onde as inundações foram mais intensas, ou em regiões onde os ventos derrubaram estruturas e árvores. O número de feridos ainda não foi totalmente contabilizado, mas estima-se que centenas de pessoas tenham sofrido ferimentos devido aos destroços.

O impacto do furacão Milton levantou questões sobre a preparação do estado para lidar com eventos climáticos extremos, especialmente em um ano já marcado por múltiplas tempestades intensas. Especialistas alertam que as mudanças climáticas podem estar contribuindo para a maior frequência e intensidade dos furacões, e que mais investimentos em infraestrutura e preparação são necessários para mitigar os danos futuros. As autoridades locais, por sua vez, estão focadas em recuperar o estado e oferecer o apoio necessário às comunidades mais afetadas. As operações de limpeza e reconstrução já estão em andamento, mas o processo de recuperação pode levar semanas ou até meses.

Milton é mais um lembrete do poder destrutivo da natureza e da importância de estar preparado para eventos climáticos extremos, especialmente em estados vulneráveis como a Flórida. O trauma e as perdas causadas pela tempestade deixarão marcas profundas nas comunidades locais, que agora enfrentam o desafio de reconstruir suas vidas e lidar com as cicatrizes emocionais e físicas deixadas pelo furacão.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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