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Coreia do Norte manda forças ficarem prontas para retaliar Coreia do Sul

 


Coreia do Norte disse neste domingo (13) ter mobilizado suas tropas na fronteira com a Coreia do Sul depois de uma escalada da tensão entre os dois países. Em declaração divulgada pela mídia estatal, o Ministério da Defesa norte-coreano relatou que a artilharia e outras unidades das forças armadas deveriam ficar "totalmente prontas para abrir fogo".

Desta vez, o conflito foi acirrado pelo suposto envio de drones à Coreia do Norte, sobretudo, sobre a capital Pyongyang com o lançamento de panfletos. A Coreia do Sul não confirma o envio dos dispositivos, mas disse que puniria a Coreia do Norte se a segurança de seus cidadãos fosse ameaçada.
Segundo um porta-voz militar da Coreia do Norte, a ordem é que os militares se preparem para lançar ataques imediatos em alvos inimigos não especificados quando a Coreia do Sul caso haja novos lançamentos de drones. Em outra declaração, o porta-voz disse que todo o território da Coreia do Sul "poderia se transformar em pilhas de cinzas" após o poderoso ataque do Norte.

Coreia do Norte diz que forças na fronteira estão de prontidão em meio a conflito por drones


As unidades de artilharia norte-coreanas próximas da fronteira com a Coreia do Sul estão de prontidão para disparar por conta de embates com drones que Pyongyang afirma estarem cruzando a fronteira, disse a imprensa estatal norte-coreana neste domingo (13).

Nas últimas semanas, alguns desertores e ativistas na Coreia do Sul enviaram pacotes de ajuda para o Norte e lançaram panfletos criticando o líder Kim Jong Un.

Coreia do Norte culpou o exército sul-coreano por essa prática também tem lançado balões repletos de lixo ao Sul em represália.

Em junho, a Pyongyang enviou centenas de balões com sacos repletos de lixo, como cigarro, papel higiênico e fezes, para o Sul, depois que ativistas sul-coreanos lançaram balões com pendrives de música K-pop, notas de dólares e material de propaganda contra o líder Kim Jong Un.

A resposta do Norte levou o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, a suspender um acordo militar de distensão assinado com Pyongyang em 2018, quando os países tinham uma relação melhor.

Desde o fim da Guerra da Coreia (1950-1953) com um armistício, as duas Coreias permanecem tecnicamente em guerra e estão separadas por uma zona desmilitarizada. O acordo de 2018 pretendia reduzir as tensões na península e evitar uma escalada militar, em particular ao longo da fronteira.

A agência de notícias estatal norte-coreana KCNA citou o porta-voz do ministério da defesa dizendo que Pyongyang acredita em que mais drones devem sobrevoar a capital nos próximos dias e que instruiu o exército do país a se preparar para todos os cenários, incluindo conflito

Na sexta-feira, a Coreia do Norte também acusou a Coreia do Sul de enviar drones para Pyongyang durante a noite nesta semana e na semana passada, acrescentando que tal intrusão demandava uma ação retaliatória.



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