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Crime eleitoral: dinheiro apreendido já é 14 vezes maior que o da última eleição municipal

 De acordo com o diretor-geral da PF, foram apreendidos R$21 milhões em espécie em 2024; principais crimes apurados são de propaganda irregular e compra de votos


O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, disse neste domingo (6) que mais de R$21 milhões em espécie que seriam usados para crimes eleitorais foram apreendidos neste ano.


O valor já é mais de quatro vezes maior que o montante recolhido nas eleições presidenciais de 2022 e 14 vezes o do pleito municipal de 2020.

“Na última eleição foi em torno de R$ 5 milhões. Na de 2020, foram cerca de R$ 1,5 milhão apreendidos”, afirmou o diretor-geral em entrevista a jornalistas na sede da Polícia Rodoviária Federal.


Segundo Rodrigues, foram feitas mais de 60 operações contra crimes eleitorais neste ano. “Isso nos traz a confiança de termos um processo eleitoral mais seguro e mais tranquilo”, afirmou Rodrigues.

Até o meio-dia de hoje, data do primeiro turno, foram 61 pessoas detidas por crimes eleitorais e R$184 mil em espécie apreendidos.


Dentre os detidos, dois eram candidatos a vereador em Roraima. O diretor-geral não especificou os crimes cometidos.

Para garantir um processo eleitoral democrático, até 8 de outubro, eleitores só podem ser presos em caso de flagrante, condenação por crime inafiançável e desrespeito a salvo-conduto.

Os agentes da PF estão usando 95 drones em todo o Brasil para monitorar possíveis casos de compra de votos, boca de urna, transporte irregular de eleitores e outros crimes eleitorais.




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