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Ministro da Defesa de Israel diz que ataque ao Irã será 'letal' e 'surpreendente'

 

Comentário sinaliza uma escalada nas tensões no Oriente Médio.



O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, alertou nesta quarta-feira, 9, que a retaliação contra o Irã será "letal, preciso e, acima de tudo, surpreendente". Segundo a Associated Press, os comentários ocorreram durante visita a uma unidade de inteligência israelense. "Eles não entenderão o que aconteceu e como. Eles verão os resultados", acrescentou Gallant
As falas do ministro da Defesa foram realizadas horas depois de uma ligação entre o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o presidente dos EUA, Joe Biden, para alinhar informações sobre a ofensiva israelense contra o Irã. Gallant disse ainda que "quem atacar Israel será prejudicado e pagará um preço".
Os comentários sinalizam também uma escalada das tensões na região. De acordo com o jornal The Times of Israel, chefe de equipe das Forças de Defesa de Israel (IDF, em inglês), tenente-general Herzi Halevi, afirmou que o exército continuará os ataques contra o Hezbollah, no Líbano, e que "não permitirá qualquer trégua ou recuperação" do grupo terrorista. 

A recente declaração do ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, sinaliza uma escalada significativa nas tensões já existentes no Oriente Médio. Ao afirmar que a retaliação contra o Irã será "letal, precisa e, acima de tudo, surpreendente", Gallant delineia uma postura agressiva e determinada de Israel em relação às ameaças percebidas vindas de Teerã. Seu comentário foi feito durante uma visita a uma unidade de inteligência israelense, o que sugere que Israel está reforçando suas operações de inteligência e preparando ações militares cuidadosamente calculadas. Gallant destacou que os alvos iranianos "não entenderão o que aconteceu e como", prometendo resultados visíveis, uma ameaça que reforça a imprevisibilidade da retaliação israelense.

Essas declarações ocorrem em um contexto de intensificação das hostilidades, especialmente após uma ligação entre o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o presidente dos EUA, Joe Biden. O telefonema teve como objetivo alinhar informações e coordenar a postura de ambos os países frente à ofensiva israelense contra o Irã. A cooperação entre Israel e os EUA é crucial para a estratégia de defesa israelense, especialmente considerando o papel de Washington como um dos principais aliados de Tel Aviv na região.

Gallant também reafirmou a posição de Israel de não tolerar ataques em seu território, enfatizando que "quem atacar Israel será prejudicado e pagará um preço". Essa fala se alinha com a doutrina de defesa israelense, que historicamente tem adotado medidas preventivas e retaliatórias duras para proteger sua soberania e garantir a segurança de seus cidadãos.

Além do Irã, Israel também tem mantido uma vigilância constante sobre o Hezbollah, o grupo militante xiita baseado no Líbano, que é amplamente apoiado pelo Irã. O chefe de equipe das Forças de Defesa de Israel (IDF), tenente-general Herzi Halevi, reforçou a posição de Israel em relação ao Hezbollah, declarando que o exército israelense continuará seus ataques contra o grupo. Ele afirmou categoricamente que Israel "não permitirá qualquer trégua ou recuperação" do Hezbollah, deixando claro que qualquer tentativa do grupo de se reorganizar ou retaliar será prontamente reprimida.

A presença do Hezbollah no Líbano é vista como uma ameaça direta a Israel, devido à proximidade geográfica e ao histórico de confrontos entre ambos. O grupo tem acesso a um grande arsenal de foguetes e mísseis, muitos dos quais são fornecidos pelo Irã, o que representa um desafio constante para a segurança israelense. As operações militares israelenses no sul do Líbano têm como objetivo enfraquecer as capacidades militares do Hezbollah, impedindo-o de lançar ataques contra o território israelense.

As declarações de Gallant e Halevi são indicativas de que Israel está disposto a intensificar suas operações militares tanto contra o Irã quanto contra o Hezbollah, em uma estratégia de dissuasão clara. O governo israelense vê o Irã não apenas como um adversário regional, mas como uma ameaça existencial devido ao seu programa nuclear e ao apoio contínuo a grupos militantes como o Hezbollah e o Hamas. Nos últimos anos, Israel tem realizado uma série de ataques aéreos e cibernéticos direcionados contra instalações militares e nucleares iranianas, bem como contra carregamentos de armas destinados ao Hezbollah.

A retórica de Gallant, ao afirmar que a retaliação será "letal" e "surpreendente", sugere que Israel pode estar planejando uma operação militar de grande envergadura, possivelmente envolvendo ataques aéreos precisos ou ações de inteligência sofisticadas que minem as capacidades do Irã e de seus aliados na região. A imprevisibilidade desses ataques é uma tática que Israel frequentemente utiliza para manter seus inimigos em alerta e evitar que eles se organizem de forma eficaz contra a sua ofensiva.

A relação entre Israel e o Irã tem se deteriorado progressivamente ao longo das últimas décadas, com o regime iraniano repetidamente declarando sua intenção de "eliminar Israel do mapa", enquanto Israel tem buscado neutralizar as ameaças representadas pelo programa nuclear iraniano e seu apoio a grupos militantes. O aumento das tensões na região preocupa a comunidade internacional, pois um conflito aberto entre Israel e Irã teria consequências devastadoras não apenas para os dois países, mas também para o restante do Oriente Médio, uma região já marcada por instabilidade e conflitos prolongados.

Os EUA, como principal aliado de Israel, desempenham um papel crucial neste cenário. A administração de Joe Biden tem mantido uma postura de apoio à segurança de Israel, ao mesmo tempo em que busca evitar uma escalada maior que possa envolver outros atores regionais, como a Rússia e a Síria, que têm seus próprios interesses estratégicos no Oriente Médio. O equilíbrio delicado entre apoiar Israel e evitar um conflito mais amplo é um desafio constante para os formuladores de políticas em Washington.

Em suma, as declarações de Yoav Gallant indicam que Israel está preparado para uma ação militar decisiva contra o Irã e seus aliados na região. O tom de suas palavras, juntamente com a reafirmação de Halevi sobre o Hezbollah, sugere que Israel não hesitará em tomar medidas drásticas para proteger sua segurança e neutralizar as ameaças que considera mais urgentes. O mundo estará observando atentamente os próximos passos de Israel, à medida que as tensões aumentam e o espectro de um conflito mais amplo se torna cada vez mais real.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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