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O racha da direita em São Paulo e o efeito na nova pesquisa

 


O quadro quase parado em São Paulo nas pesquisas de intenção de voto tem, na verdade, muitos movimentos importantes, se olharmos com lupa. Ainda que seja o caso de empate triplo, dois candidatos oscilaram positivamente na nova rodada DatafolhaGuilherme Boulos e Pablo Marçal. 

O prefeito Ricardo Nunes oscilou negativamente, apesar de todo o tempo de televisão e de ter a máquina municipal nas mãos. Esse retrato já mostra algumas coisas, se os institutos estiverem certos: a direita dividida deixou Boulos numericamente na frente. 

Na espontânea, os números são: 24% para Boulos, 20% para Pablo Marçal e 16% para Nunes. Ou seja, sem o estímulo da cartela do pesquisador, não há empate, e o prefeito consegue estar quatro pontos atrás de Marçal e oito pontos atrás de Boulos.  

O candidato do PSOL ainda tem outras vantagens na pesquisa: 74% conhecem seu número contra 63% de Nunes e 67% do Marçal. O candidato do PRTB enfrenta, contudo, um muro alto de rejeição, nada menos que 53%, um percentual que os especialistas consideram inviável.

Os números da reta final, contudo, mostram uma eleição em aberto, mas com maior possibilidade de Boulos e Marçal no segundo turno.

Um dos poucos dados que o prefeito Ricardo Nunes pode comemorar é que, nos cenários de segundo turno, ele ganha contra Boulos e contra Marçal.

PS – Em tempo: no Rio de Janeiro, tudo se encaminha para a vitória de Eduardo Paes no primeiro turno, mas alguns números mostram o crescimento de Alexandre Ramagem, ainda que com pouca probabilidade de uma chegada em uma segunda etapa.



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