O número de mortos no ataque no centro de Beirute subiu quando “três dos feridos morreram devido aos ferimentos graves”, disse o ministério.
O Ministério acrescentou que todos os sete feridos ainda estavam sendo tratados nos hospitais para onde foram transferidos.
Um bairro central de Beirute foi atingido por um ataque nas primeiras horas desta quinta-feira (3), no horário local, confirmou a geolocalização da Noticias sem censura.
A Noticias sem censura verificou imagens mostrando o impacto da greve que atingiu a capital libanesa.
A equipe da CNN em Beirute ouviu fortes explosões e viu fumaça subindo sobre o centro de Beirute, nas primeiras horas desta quinta-feira (3), no horário local.
A ofensiva atingiu o bairro Bachoura de Beirute, perto do centro da cidade.
As Forças de Defesa de Israel disseram que “conduziram um ataque preciso em Beirute” no inicio desta quinta, no horário local, em um comunicado.
Uma fonte de segurança disse à Reuters que um ataque israelense na manhã desta quinta-feira atingiu os limites da cidade de Beirute, não muito longe do centro.
Mais cedo, três explosões foram ouvidas pela equipe da CNN e fumaça foi vista sobre os subúrbios ao sul de Beirute, no bairro de Dahiyeh, um reduto do Hezbollah.
Ataques israelenses no centro de Beirute são raros. O ataque desta quinta-feira de manhã é o primeiro ataque israelense a atingir o centro da capital desde a última guerra total entre Líbano e Israel em 2006.
Imagens geolocalizadas pela CNN parecem mostrar que pouco antes do ataque no centro de Beirute, um ataque nos subúrbios ao sul da capital — um reduto do Hezbollah — destruiu um prédio de vários andares no bairro residencial de Haret Hreik.
Em resposta ao ataque nos subúrbios ao sul, o exército israelense disse que conduziu um “ataque preciso em Beirute”. Quando questionados sobre o ataque no centro de Beirute, o exército remeteu a CNN à sua declaração anterior.
Entenda a escalada nos conflitos do Oriente Médio
O ataque com mísseis do Irã a Israel no dia 1º marcou uma nova etapa do conflito regional no Oriente Médio. De um lado da guerra está Israel, com apoio dos Estados Unidos. Do outro, o Eixo da Resistência, que recebe apoio financeiro e militar do Irã e que conta com uma série de grupos paramilitares.
São sete frentes de conflito abertas atualmente: a República Islâmica do Irã; o Hamas, na Faixa de Gaza; o Hezbollah, no Líbano; o governo Sírio e as milícias que atuam no país; os Houthis, no Iêmen; grupos xiitas no Iraque; e diferentes organizações militantes na Cisjordânia.
Israel tem soldados em três dessas frentes: Líbano, Cisjordânia e Faixa de Gaza. Nas outras quatro, realiza bombardeios aéreos.
O Exército israelense iniciou uma “operação terrestre limitada” no Líbano no dia 30 de setembro, dias depois de Israel matar o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um bombardeio ao quartel-general do grupo, no subúrbio de Beirute.
As Forças de Defesa de Israel afirmam que mataram praticamente toda a cadeia de comando do Hezbollah em bombardeios semelhantes realizados nas últimas semanas. No dia 23 de setembro, o Líbano teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.
Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades.Com o aumento das hostilidades, o governo brasileiro anunciou uma operação para repatriar brasileiros no Líbano.
Na Cisjordânia, os militares israelenses tentam desarticular grupos contrários à ocupação de Israel ao território palestino.
Já na Faixa de Gaza, Israel busca erradicar o Hamas, responsável pelo ataque de 7 de outubro que deixou mais de 1.200 mortos, segundo informações do governo israelense. A operação israelense matou mais de 40 mil palestinos, segundo o Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas.
O líder do Hamas, Yahya Sinwar, segue escondido em túneis na Faixa de Gaza, onde também estariam em cativeiro dezenas de israelenses sequestrados pelo Hamas.
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