Ex-candidato à Prefeitura de São Paulo prestou depoimento na manhã desta sexta-feira (8)
A Polícia Federal abriu a investigação no sábado (5), véspera da eleição. O então candidato buscou associar o adversário na eleição ao uso de drogas. A perícia da PF apontou que o documento foi falsificado.
O relatório da PF será enviado, sob jurisdição do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), para o Ministério Público Eleitoral, que vai analisar se oferece denúncia ou não.
Relembre
Marçal publicou, na noite do dia 4 de outubro, nas redes sociais, um receituário médico indicando que Boulos, no dia 19 de janeiro de 2021, havia sido atendido na clínica médica Mais Consulta, no Jabaquara, zona sul de São Paulo, com “quadro de surto psicótico grave, em delírio persecutório e ideias homicidas”.
A publicação em que o candidato Marçal acusava Boulos pelo uso de cocaína foi retirada do ar pelo Instagram, ficando disponível por cerca de uma hora e 30 minutos.
Como a Noticias sem censura mostrou, o registro do médico, que aparece no receituário postado por Marçal, era de José Roberto de Souza, que está inativo por falecimento, de acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM).
A Noticias sem censura tenta contato com a defesa de Marçal sobre o indiciamento.
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