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Polícia identifica e manda prender um dos envolvidos na morte de delator do PCC em Guarulhos

 

No momento do ataque, suspeito estaria dentro do Terminal 2 para observar o momento que a vítima chegaria de viagem; olheiro ainda ajudou atiradores a fugirem





A Polícia Civil de São Paulo já teria identificado um dos envolvidos no assassinato de Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, de 38 anos - morto em um ataque a tiros no aeroporto de Guarulhos, em 9 de setembro. O suspeito, que não teve o nome divulgado, já teria um pedido de prisão expedido pela Justiça de São Paulo.

As informações foram obtidas, com exclusividade, pelo colunista Josmar Jozino, do UOL. Segundo o apurado, os policiais contaram com a ajuda das imagens de câmeras de segurança para identificar o suspeito. Ele seria traficante de drogas.

No momento do ataque, ele estaria dentro do Terminal 2 para observar o momento que a vítima chegaria de viagem. Por telefone, ele avisou os atiradores sobre o momento que Gritzbach estava saindo do local. Assim que o empresário deixou o terminal, os atiradores desceram do carro onde estavam aguardando o empresário e abriram fogo.

O olheiro teria dado a informação de que Gritzbach e a namorada dele, Maria Helena Paiva Antunes, de 29 anos, estavam saindo do Terminal 2, quando eles já estavam atravessando a faixa de pedestres. O casal estava junto do policial militar Samuel Tillvitz da Luz, de 29, que estava armado e fazia a escolta dos dois

Após Gritzbach ser executado, o olheiro ainda teria ajudado os atiradores a despistarem a polícia. Ele deu fuga aos demais envolvidos quando eles trocaram de carro. Segundo a polícia, a ação do grupo foi “planejada, ensaiada e sincronizada”.

Entenda o caso

O empresário Antônio Vinicius Gritzbach foi assassinado a tiros no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, um dos maiores do país. Criminosos encapuzados saíram de um carro preto e executaram o empresário usando fuzis.

Segundo o órgão, outras testemunhas estão sendo ouvidas pela Polícia Civil. Um carro, supostamente usado pelos atiradores, foi apreendido pela Polícia Militar.

A investigação também descobriu que quatro policiais militares faziam a escolta da vítima no momento do ataque. Eles tinham sido contratados para cuidar da segurança pessoal Gritzbach, que vinha sendo ameaçado pela facção paulista Primeiro Comando da Capital (PCC).

Apesar de terem sido contratados para fazer a escolta de Gritzbach, os agentes não conseguiram evitar a morte do corretor de imóveis. Os quatro foram afastados da corporação e são investigados pela Corregedoria da Polícia Militar.


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