Collor ficará em cela individual de ala isolada do presídio Baldomero Cavalcanti de Oliveira. Prisão foi ordenada por Alexandre de Moraes
O presídio onde o ex-presidente Fernando Collor se encontra está em péssimas condições e com superlotação. Segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a Penitenciária Masculina Baldomero Cavalcanti de Oliveira, em Maceió (AL), tem capacidade projetada para 892 presos, mas atualmente abriga 1.324 homens.
Os dados são da última inspeção do CNJ no local, no dia 2 de abril. Collor foi transferido para Presídio Baldomero Cavalcanti de Oliveira após participar de audiência de custódia por videoconferência na sede da Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (25/4), na capital alagoana.
Na avaliação do Conselho, as condições do presídio onde Collor está são “péssimas”. A unidade prisional não conta com detectores de metais nem bloqueadores de aparelhos celulares. Dos detidos no Presídio Baldomero Cavalcanti de Oliveira, 133 estão lá provisoriamente e 1211 estão em cumprimento de pena no regime fechado.
Collor ficará em regime fechado e em cela individual de uma ala separada dos demais apenados. Ele foi preso por volta das 4h desta sexta, no aeroporto de Maceió, quando pretendia se deslocar a Brasília para se apresentar à Justiça.
O ex-presidente foi condenado, em 2023, a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, em processo derivado da Operação Lava Jato, e teve recurso negado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
🔒 COLLOR PRESO EM PRESÍDIO SUPERLOTADO E EM PÉSSIMAS CONDIÇÕES
O ex-presidente Fernando Collor está preso na Penitenciária Masculina Baldomero Cavalcanti de Oliveira, em Maceió (AL), uma das mais problemáticas do país, segundo o CNJ.
📉 A unidade, projetada para 892 detentos, abriga hoje 1.324 presos — quase 50% acima da capacidade.
📆 Collor foi transferido após audiência de custódia nesta sexta (25/4). Ele vai cumprir pena de 8 anos e 10 meses por corrupção e lavagem de dinheiro, crimes revelados pela Lava Jato.
🚨 O CNJ classificou as condições do presídio como "péssimas". Não há bloqueadores de celular nem detectores de metal. Apesar disso, Collor ficará em cela individual, isolado dos demais presos.
🧑⚖️ Sua prisão ocorreu após decisão definitiva do STF, que negou recursos contra a condenação.
🔗 Justiça sendo feita — mas também escancarando a realidade crítica do sistema penitenciário brasileiro.
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