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Estrategista de Trump sai em apoio a Bolsonaro: 'Não descansaremos'

 


Jason Miller, um dos principais interlocutores de Donald Trump com a família Bolsonaro e estrategista do presidente americano, aponta que a decisão do STF contra o ex-presidente Jair Bolsonaro poderá ter um resposta por parte de Washington.

"Seja forte, Presidente @jairbolsonaro!", escreveu nas redes sociais. "O mundo inteiro está assistindo às táticas ditatoriais e antidemocráticas de @Alexandre de Moraes, e dezenas de milhões de pessoas o apoiam", disse.

"Não descansaremos até que a perseguição política tenha cessado!", completou. Miller está ao lado de Trump desde 2016 e já atuou formalmente como assessor direto. Em 2024, ele foi chave na campanha para a eleição de Trump.


Instantes depois, ele voltou às redes sociais para ampliar os ataques contra Moraes.

"Jogada corajosa de @Alexandre de Moraes para anunciar ao mundo que ele quer crédito total pela perseguição política e caça às bruxas contra o presidente @jairbolsonaro! Agora sabemos quem realmente está governando o Brasil!", disse.

Nesta manhã, redes de mídia que dão apoio ao trumpismo repercutiram a notícia sobre a ação contra Bolsonaro, ampliando a narrativa de que existiria uma suposta ditadura no Brasil.

No governo brasileiro, não se descarta que, nas próximas horas ou dia, a Casa Branca anuncie sanções contra o ministro do STF, Alexandre de Moraes, e outras autoridades brasileiras. Não se exclui ainda a possibilidade de que as próprias tarifas de 50% sejam alvo de uma nova elevação.

Caso qualquer um desses atos seja tomado, o governo Lula não as considerará como um sanção individual contra um brasileiro. Mas contra uma instituição da república. A resposta virá na forma de um gesto político "contundente", ainda que nenhum tipo de retaliação esteja sendo considerada.

Um dos cenários poderá ser a retirada da embaixadora do Brasil de Washington, Maria Luiza Viotti. No Brasil, o governo Trump sequer conta com um embaixador.

O custo diplomático, portanto, seria pequeno para o Itamaraty, que poderia apenas reivindicar que estava colocando a representação em um mesmo nível hierárquico.


Imprensa internacional repercute operação da PF contra Bolsonaro



Veículos destacaram medida que obriga ex-presidente a usar tornozeleira eletrônica




A imprensa internacional repercutiu nesta sexta-feira (18) a operação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, autorizada pelo STF (Supremo Tribunal Federal), que apura os crimes de coação no curso do processo, obstrução à Justiça e ataque à soberania nacional.

Bolsonaro passará a usar tornozeleira eletrônica, além de cumprir recolhimento domiciliar no período noturno e finais de semana, após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

Além da tornozeleira e do recolhimento domiciliar, as medidas cautelares contra o ex-presidente também incluem a proibição de falar com embaixadores e diplomatas estrangeiros (não podendo aproximar-se de embaixadas), com os outros réus e investigados e proibição de acesso a redes sociais.


O New York Times divulgou a informação passada pelo advogado de Bolsonaro, confirmando o uso da tornozeleira eletrônica e o impedimento de usar as redes sociais ou se comunicar com o filho, Eduardo Bolsonaro, que está nos Estados Unidos.

Matéria do New York Times “Bolsonaro é obrigado a usar tornozeleira eletrônica antes do julgamento” • Reprodução/New York Times
Matéria do New York Times “Bolsonaro é obrigado a usar tornozeleira eletrônica antes do julgamento” • Reprodução/New York Times

O jornal americano The Washington Post destacou que o ex-presidente será obrigado a usar tornozeleira eletrônica, creditando a assessoria dele.

“A medida ocorreu enquanto a Polícia Federal realizava buscas em sua casa e na sede de seu partido em Brasília, segundo pessoas familiarizadas com a ordem judicial”, escreveu o jornal.

O britânico The Guardian também destacou o uso da tornozeleira eletrônica, citando que “veredito de culpado é amplamente esperado para ex-presidente brasileiro acusado de conspiração para tomar o poder após perder a eleição de 2022.”

Na Argentina, o La Nación reuniu todas as medidas impostas contra o ex-presidente e destacou a apreensão de R$ 22 mil nas buscas, além do celular e um pen drive de Bolsonaro.

A Fox News publicou uma matéria dizendo que a polícia fez buscas na casa e na sede política de Bolsonaro e acrescentou que o ex-presidente teria sido proibido de usar as redes sociais ou contatar outras pessoas sob investigação.

O Wall Street Journal ressaltou que o ex-presidente pode ser preso ainda este ano.

“Bolsonaro, ex-capitão do Exército que se tornou líder conservador, está sendo julgado e pode ser preso ainda este ano, após a polícia acusá-lo de planejar uma tomada de poder militar no país em 2022 e de conspirar para matar o presidente de esquerda Luiz Inácio Lula da Silva”, escreveu.






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