VOD NOTICIAS SEM CENSURA

Usando brecha no Chrome, Google pode rastrear usuários no modo anônimo



Apesar do Google dizer textualmente que no modo anônimo do Chrome, o histórico de navegação, os cookies, os dados de sites e as informações introduzidas nos formulários não são guardados, na prática, pode não ser bem assim que a banda toca, e os sites que foram visitados podem ser relacionados ao usuário, através de uma brecha de segurança.
O estudo da Digital Content Next sobre a coleta de dados do Google, assinado por Douglas Schmidt, professor de ciências da computação na Vanderbilt University, mostra que o Google pode associar dados coletados no modo anônimo do Chrome com informações pessoais do usuário, desde que o usuário entre depois em um serviço do Google, como o Gmail, por exemplo, ou até no seu perfil no Facebook.
A partir daí, o Google teoricamente pode identificar a atividade anterior que foi coletada usando as tecnologias de publicidade do Google, e relacionar isso com o usuário. Caso o usuário tome a precaução de não entrar em nenhum serviço do Google e feche o navegador, os dados realmente não serão gravados ou usados pela gigante de Mountain View, mas se não for o caso, a brecha pode ser explorada.
É bom deixar claro que o estudo não entra no mérito se o Google efetivamente faz uso dessa porta dos fundos para coletar as informações dos usuários no modo anônimo, apenas mostra que se quiser, é possível fazer isso. Indo além do modo anônimo, no primeiro parágrafo do estudo, o Prof. Schmidt lembra que o Google é o maior anunciante digital do mundo, tem o navegador mais usado e a plataforma mobile número 1 do planeta.
Todo mundo sabe que o Google coleta dados dos usuários de maneira aberta, ou “ativa”, com o consentimento deles. O interesse do material é quando o Google coleta dados de forma “passiva”, sem que o usuário perceba que está enviando, algo que acontece especialmente no Chrome do Android.
O estudo mostra que smartphones Android com o Chrome rodando em segundo plano comunicam sua localização aos servidores do Google até 340 vezes a cada 24 horas, o que dá cerca de 14 vezes por hora. Um aparelho Android parado se comunica até 10 vezes mais com o Google do que um iPhone com os servidores da Apple. Os estudos foram feitos com aparelhos Android parados, sem nenhuma interação do usuário.


Comentários