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Lira diz que Bolsonaro vive seu pior momento e Lula o melhor

 



O presidente Jair Bolsonaro vive seu pior momento político, enquanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vivencia o seu melhor, afirmou o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em seminário promovido pelo BTG Pactual. Segundo Lira, no entanto, a eleição presidencial de 2022 não permitirá espaço para um candidato de terceira via


Pesquisa eleitoral é retrato de momento, estamos numa complicação de vacina, numa ausência em que se passou três meses sem o auxílio emergencial, com população mais carente privada. Então, na minha visão, o presidente Bolsonaro está no seu pior momento e o candidato e ex-presidente Lula está no seu melhor momento”, afirmou Lira, ressaltando que “fazer uma análise de quem vai estar melhor daqui a um ano é muito relativo”.

O presidente da Câmara disse que não acredita em terceira via no Brasil. “Sinceramente não acredito. Ela não houve em 1989, segue sempre uma polarização. Foi Collor contra Lula, Lula contra FHC, sempre teve essa polarização e essa terceira via, o mais perto que ela chegou foi com aquela eleição [da qual participou, em 2014] a Marina Silva. E ela se dissolveu como candidata chegando atrás do candidato Cabo Daciolo [em 2018]. Na eleição de 2022, com a polarização que existe, eu não acredito em terceira via porque os dois candidatos vão convergir para o centro, e o centro vai escolher qual o melhor dos dois para governar em 2022.”

Arthur Lira: presidente da Câmara diz que é preciso modificar a interferência do Judiciário no Poder Legislativo — Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados/Arquivo
Arthur Lira: presidente da Câmara diz que é preciso modificar a interferência do Judiciário no Poder Legislativo — Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados/Arquivo

Indagado por uma jornalista contratada para o evento, o presidente da Câmara disse que é preciso modificar a interferência do Judiciário no Poder Legislativo. “O Congresso tem renovação a cada 4 anos, o Executivo também. O Poder Judiciário não, ele tem uma linha de atuação de longo prazo. Dependendo do caso, um ministro fica ali 10, 20, 30 anos, no caso do Supremo. Então você tem um tempo de maturação e você vai formando alguns entendimentos que muitas vezes, não tenho problema de dizer, que há um ativismo judicial, sim”, afirmou.

Segundo Lira, tal ativismo judicial reflete uma falha do Legislativo. “Quando o Legislativo promove a feitura de leis, no meu ponto de vista você tem de fazer as leis e deixá-las claras. Quando você deixa uma brecha de interpretação, você vem com a velha hermenêutica, que é a vontade de entender o que o legislador quer dizer. Isso é um erro no Brasil, que precisa ser corrigido ao longo do tempo com novas práticas e com uma feitura de leis mais amarradas.”

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