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#Zanin no #STF, tropeços no Congresso e elogios a #Haddad: como foi churrasco com #Picanha 🍖 promovido por #Lula no Palácio da Alvorada

 

Residência oficial recebeu jantar com ministros do governo, do Supremo Tribunal Federal e líderes do Executivo na Câmara e no Senado






Após uma semana de tensões com o Congresso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu seu círculo mais próximo de ministros e líderes do governo para uma confraternização no Palácio da Alvorada, residência oficial da presidência da República, na noite dessa sexta-feira.

Nas rodas de conversa da reinauguração da churrasqueira do palácio, os auxiliares da Lula fizeram considerações sobre os primeiros meses de governo num momento em que o Executivo enfrenta reveses que afetaram o funcionamento dos ministérios da área ambiental e desafiaram a maioria governista na CPI do 8 de janeiro.


Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes foram chamados. Eles estavam acompanhados do ex-ministro Ricardo Lewandowski.

Interlocutores de Lula que participaram do churrasco afirmam reservadamente que um dos tópicos de conversa com o presidente foi a sucessão para a vaga deixada por Ricardo Lewandowski no último dia 11 de abril. Lula teria afirmado que sua indicação ocorrerá na próxima semana.


Convidados deixaram o churrasco com a certeza de que o nome de Cristiano Zanin, advogado do petista responsável por sua absolvição na Lava-Jato, segue cristalizado como favorito à primeira indicação de Lula ao STF neste terceiro mandato.

Na leitura de um dos auxiliares, o presidente só não o anunciou ainda pois estava aguardando e analisando as melhores condições políticas para isso. Quando for indicado, Zanin será sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e passará por votação do plenário da Casa.

Articulação política

Os participantes do evento reconheceram dificuldade na articulação política, mas tentaram minimizar, citando que a montagem do governo é complexa e que esse processo demanda energia. Segundo relatos, ministros falaram da intenção de haver, daqui para frente, um afago mais cotidiano às legendas que integram a base do governo.


Em uma das falas que fez aos presentes, Lula afirmou que quer repetir esse tipo de encontro com mais frequência e mais convidados. A expectativa é de que o presidente passe a chamar parlamentares de legendas aliadas e líderes partidários, e que divida mais a agenda internacional com a política doméstica e a construção de consensos. Os ministros também estimularam o chefe a fazer política do seu jeito.

Cerca de 30 convidados

A confraternização no Alvorada reuniu cerca de 30 pessoas entre 19h30 e 0h30. Os convidados foram recepcionados por Lula e a primeira-dama Janja da Silva com churrasco, arroz, vinagrete, farofa e salada de maionese. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, ajudou a assar a carne junto com um auxiliar e se colocou à disposição para ser o churrasqueiro oficial de futuros encontros.


Além de Fávaro, estavam presentes os ministros Flávio Dino (Justiça), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Rui Costa (Casa Civil), Luiz Marinho (Trabalho), Margareth Menezes (Cultura), Paulo Pimenta (Comunicação Social), Anielle Franco (Igualdade Racial). Entre parlamentares, apenas os líderes do Congresso, Randolfe Rodrigues, do Senado, Jaques Wagner, e da Câmara, José Guimarães.

Embora não estivesse presente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que saiu vitorioso da semana ao aprovar o novo arcabouço fiscal na Câmara, teve sua habilidade política elogiada por colegas.


No relato de ministros ouvidos pelo GLOBO, Lula fez falas de otimismo à equipe, tratou de futuro e se disse confiante de que, com a busca de equilíbrio, será possível conquistar apoio de uma parcela maior da sociedade.

O embate entre a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que não estava no encontro, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, também fez parte das rodas de conversa. Para quem estava no churrasco, a negativa do Ibama para a licença da Petrobras perfurar um bloco de petróleo na foz do rio Amazonas não é o ponto final do assunto e há caminho para apresentar adequações seguindo os parâmetros ambientais que a área exige.


fonte Globo





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