Com isso, defesa do filho do ex-presidente da República poderá consultar provas obtidas pela Polícia Federal contra ele
O vereador Carlos Bolsonaro é acusado pela PRG de integrar o "núcleo político" do esquema de investigação ilegal da Abin durante o governo do pai dele, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) — Foto: CMRJ
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou os advogados do vereador do Rio Carlos Bolsonaro (Republicanos) a acessarem os documentos com provas colhidas pela Polícia Federal (PF) e anexadas no processo que corre contra ele na Suprema Corte.
A decisão foi tomada nesta quarta-feira (31) e vale também para a defesa de Priscila Pereira e Silva, assessora de gabinete do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ). Tanto Carlos quanto Ramagem são alvos da operação Vigilância Aproximada, que investiga um esquema de arapongagem na Agência Nacional de Inteligência (Abin), no governo do então presidente Jair Bolsonaro (PL).
De acordo com Alexandre de Moraes, as consultas já estão permitidas e não valem para diligências ainda em andamento. “Ressalto que, uma vez autorizada a vista aos advogados devidamente constituídos, o acesso aos autos permanece até o final da investigação", diz o ministro no despacho.
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