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Sétima onda de calor pode quebrar mais recordes no Brasil

Capitais brasileiras enfrentam a sétima onda de calor do ano, com previsão de novos recordes de temperatura nos próximos dias




A sétima onda de calor deste ano segue intensa, cobrindo grande parte do Brasil e levando as temperaturas a patamares ainda mais elevados ao longo desta semana. O destaque vai para os recordes já registrados e a possibilidade de novas marcas em várias capitais.


Nesta semana, o calor extremo já superou alguns recordes e ameaça alcançar novas máximas, principalmente em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Campo Grande e Brasília. Confira as temperaturas máximas já registradas em 2024 e as previsões para os próximos dias:

  • São Paulo: O recorde de 34,7°C, registrado em 16 de março de 2024, pode ser superado com a previsão de 35°C para o dia 25 de setembro.
  • Rio de Janeiro: A cidade que marcou 39,5°C em 17 de janeiro de 2024, pode se aproximar dessa marca com uma máxima prevista de 39°C no dia 26 de setembro.
  • Belo Horizonte: O recorde recente de 34,4°C, registrado no início deste mês (03 de setembro), pode ser igualado com a previsão de 34°C no dia 27 de setembro.
  • Campo Grande: A capital do Mato Grosso do Sul, que chegou a 38,7°C em 8 de setembro, pode bater um novo recorde com a previsão de 39°C no dia 25 de setembro.
  • Brasília: A capital federal também está na lista de cidades que podem bater recordes. Após registrar 33,5°C em 23 de setembro, a previsão para o dia 25 é de 34°C.

A persistência desse calor intenso preocupa tanto pela duração quanto pelos efeitos no cotidiano, saúde pública e meio ambiente, especialmente com a baixa umidade do ar e o aumento de queimadas.

Onda de calor eleva temperaturas no Brasil; veja previsão e quando termina




A primavera começou com o Brasil enfrentando uma nova onda de calor. Ao longo da semana, em meio a um clima seco e com baixa umidade relativa do ar no interior do país, as temperaturas vão subir ainda mais, com a preocupação crescente para o aumento dos focos de queimadas.

O calor acima do normal deve atingir áreas do Centro-Oeste, Sudeste e Sul. O sistema já se instalou no Brasil e vai seguir o mesmo padrão das anteriores. O bloqueio atmosférico se estabelece na região central, intensifica a massa de ar quente, que impede a formação de nuvens carregadas e dificulta a passagem de frentes frias, explica a Climatempo.

"Vale lembrar que, com a chegada da primavera, o Brasil passa a ter uma maior incidência de radiação solar, o que contribui ainda mais para a elevação das temperaturas", diz o boletim.

A onda de calor deve durar pelo menos até sexta-feira (27/9) na maior parte do Centro-Oeste e do Sudeste. Já em Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, oeste de Santa Catarina e oeste do Paraná, deve perder força já na quinta-feira (26/9).



Os Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, sul de Goiás, Triângulo Mineiro, São Paulo, Rio De Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul terão temperaturas de 5°C a 10°C acima da média durante a semana.


Em outras áreas dos mesmos Estados, as temperaturas devem ficar entre 3°C e 5°C acima do padrão para a época do ano. A quinta-feira (26/9) deve ser o dia mais quente da onda de calor em todas as regiões. A capital São Paulo pode chegar a 36ºC, e o interior, aos 40ºC. Já Goiânia e Campo Grande chegam a 39ºC, e Cuiabá tem máxima de 43ºC.

Queimadas

Com a sequência de semanas de tempo seco, pouca ou nenhuma chuva e calor intenso, o Brasil segue em um período crítico de queimadas, com cortinas de fumaça no céu. O cenário de uma nova elevação das temperaturas aponta para o risco de novas queimadas, alerta a Climatempo.

Segundo a empresa, o risco para novos focos aumenta, sobretudo no interior de São Paulo. "A situação volta a preocupar com a tendência de vários dias consecutivos com umidade entre 20 e 12%, concentração de poluentes, pouco vento significativo", informa em boletim. Além disso, a qualidade do ar deve ficar novamente comprometida


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