Rodrigo Weber Volz, 31 anos, estava internado na UTI do Hospital Municipal da cidade desde a quarta-feira, quando foi atingido por disparo. Chega a quatro número de vítimas de Edson Fernando Crippa, que também foi a óbito
Foi confirmada, nesta quinta-feira (24), a morte do policial militar Rodrigo Weber Volz, 31 anos, uma das vítimas do tiroteio ocorrido em Novo Hamburgo, no Vale do Sinos. Ele estava internado na UTI do Hospital Municipal da cidade.
Com a confirmação da morte de Volz, sobe para quatro o número de vítimas do atirador, identificado como Edson Fernando Crippa, 45 anos, que foi encontrado sem vida pela polícia, dentro de casa, no começo da manhã de quarta-feira (leia mais abaixo).
Também morreram no tiroteio o policial militar Éverton Kirsch Júnior, 31 anos; o pai do atirador, Eugênio Crippa, 74; e o irmão dele, Everton Crippa, 49, que chegou a ser levado ao hospital, mas não resistiu.
Volz será velado e sepultado na manhã de sexta-feira (25), em Canoas. O soldado, que entrou para a corporação em 2017, deixa a esposa, a enfermeira Aleísa Oliveira.
Por meio das suas redes sociais, o governador do RS, Eduardo Leite, lamentou a morte do soldado Volz. Na publicação, Leite diz que o brigadiano é "mais um herói que perdemos nessa tragédia brutal". Ele também pediu orações aos internados em hospitais do Vale do Sinos.
Os feridos
O brigadiano João Paulo Farias Oliveira, de 26 anos, permanece internado em estado grave, internado em Novo Hamburgo. A mãe do atirador, Cleris Crippa, e a cunhada dele, Priscilla Martins, também seguem em estado grave. Elas estão na UTI do Hospital Centenário, de São Leopoldo.
A sargento Joseane Muller, da Brigada Militar, e o guarda municipal Volmir de Souza, seguem em recuperação e sem previsão de alta.
Outros três brigadianos feridos no ataque a tiros já receberam alta. São eles: Eduardo de Brida Geiger, Leonardo Valadão Alves e Felipe Costa Santos Rocha. Eles foram baleados de raspão no confronto.
Ataque em Novo Hamburgo
Edson Fernando Crippa morava com os pais no bairro Ouro Branco. Na noite de terça (22), o irmão dele e a cunhada foram até a casa onde os três viviam. Vizinhos comentam que a próxima sexta-feira (25) é a data de aniversário da matriarca da família e que esse seria o motivo da reunião.
Após um desentendimento, o pai, Eugênio Crippa, chamou a Brigada Militar por volta de 22h. Ele e a mulher relataram ter sofrido maus-tratos do filho.
Ao ver os policiais na casa, por volta de 23h, Edson efetuou cerca de 300 disparos de pistola calibre 9mm e 380. Os tiros atingiram pelo menos nove pessoas, entre familiares, agentes da BM e da Guarda Municipal.
A troca de tiros com os agentes se estendeu durante a madrugada. Houve pelo menos dois momentos de confronto. Ele permaneceu dentro de casa por cerca de nove horas sob cerco da polícia.
Por volta de 8h30min de quarta-feira, os policiais militares entraram na casa e constataram a morte do atirador. Segundo a polícia, não há sinais de que ele tenha tirado a própria vida. Ainda não se sabe em que momento exatamente ocorreu a morte.
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