Polícia Civil de Pernambuco usará Ferrari e Land Rover apreendidas em operação que investiga Gusttavo Lima e Deolane
Decisão da Justiça autoriza o uso dos veículos de luxo em eventos institucionais e na Delegacia Geral
O outro é uma Land Rover, estimada em R$ 1 milhão. Estes veículos, no entanto, não poderão ser utilizados em investigações rotineiras, mas devem ser exibidos em espaços internos da Delegacia Geral e em eventos institucionais para ilustrar o combate a crimes de colarinho branco.
“A exposição dos veículos deve seguir a diretriz pedagógica, visando conscientizar a população, especialmente a juventude, sobre a atuação da Polícia Civil no combate a crimes de colarinho branco e na luta contra organizações criminosas. Afinal de contas, a educação é uma ferramenta poderosa de empoderamento”, afirmou a juíza em sua decisão, publicada em 30 de outubro.
Operação Integration
A Operação Integration foi deflagrada em 4 de setembro e contou com o cumprimento de mandados de prisão e busca e apreensão em diversos estados brasileiros, incluindo Pernambuco, Paraíba, São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Goiás.
Deolane Bezerra, sua mãe, Solange Bezerra, e outros investigados foram detidos, e, no mesmo dia, o avião particular de Gusttavo Lima foi apreendido no Aeroporto de Jundiaí, em São Paulo. O cantor, que estava em viagem à Grécia, teve seu nome envolvido na investigação, sendo indiciado por lavagem de dinheiro e organização criminosa em 15 de setembro.
O caso inclui diversos momentos de destaque, como a prisão domiciliar de Deolane Bezerra, autorizada em 9 de setembro, com o uso de tornozeleira eletrônica. Ela foi proibida de se manifestar publicamente, mas ainda assim se dirigiu à imprensa e fez uma publicação em redes sociais, exibindo uma fita sobre a boca com um “X”, em aparente protesto.
Em 23 de setembro, Gusttavo Lima teve sua prisão preventiva decretada, mas horas antes, ele deixou o país rumo a Miami em um voo privado.
No entanto, a decisão sobre a prisão preventiva do cantor foi revogada em 24 de setembro pelo desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, do Tribunal de Justiça de Pernambuco, que considerou as razões apresentadas pela juíza Andréa Calado “meras ilações impróprias e considerações genéricas”.
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