VOD NOTICIAS SEM CENSURA

Bel para Meninas após protesto contra Youtube: "Ia esperar a princesa?"

 



A influenciadora Bel Peres, 18, conhecida como "Bel para Meninas", comentou sobre o protesto que convocou contra o Youtube que acabou virando meme nas redes sociais. Em 20 de agosto, ela teve seu canal deletado da plataforma sob a justificativa de violação das políticas de segurança infantil.

Nos últimos dias, Bel fez um chamado para seus fãs realizarem um protesto pacífico em São Paulo, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, reivindicando a volta do canal.

Ela apareceu em vídeos emocionada, usando roupas com mensagens de apoio e segurando cartazes pedindo justiça, além de compartilhar seu descontentamento com o tratamento recebido pelo YouTube, que chegou a ignorá-la pessoalmente em uma visita à sede da empresa.

Na sexta-feira (29), data do protesto, alguns internautas publicaram memes de que não havia ninguém no protesto além de Bel, e que ela supostamente "teria ido embora por vergonha". Tudo ganhou ainda mais força com a aparição da influenciadora de humor Ana Carol Mota, que reforçava os comentários dela ter abandonado o evento.

Em uma live feita no aplicativo TikTok, Bel Peres se mostrou irritada com quem repercutiu "notícias falsas" sobre ela não ter ficado no protesto e dirigiu crítica à Ana Carol Mota.


"Ela chegou lá horas depois. Ela acha mesmo que eu ia esperar a princesa? Eu marquei o negócio numa hora, tudo bem que não pode ir na hora. Mas aí postar vídeo falando que eu não fui lá? Sendo que eu atendi todo mundo. Fiquei chateada", declarou.

https://www.tiktok.com/@clipswbea/video/7544191493183982853?q=bel%20para%20meninas%20protesto%20manifestacao&t=1756572346980


LEIA MAIS


YouTube remove canal Bel Para Meninas e influenciadora convoca protesto





criadora de conteúdo Bel Peres, de 18 anos, usou as redes sociais na última quinta-feira (29) para desabafar sobre a remoção do seu canal Bel Para Meninas pelo YouTube. A jovem também aproveitou para convocar às pessoas para o que chamou de um protesto pacífico na frente da sede do Google no Brasil, nesta sexta-feira (29), pedindo justiça por seu canal.


Em um vídeo publicado no Instagram, ela aparece chorando e conta que foi surpreendida por um e-mail da plataforma informando que o canal, criado quando ela ainda era criança, havia sido derrubado por violar diretrizes sobre conteúdo que envolva a sexualização de menores — algo que ela nega.



“Eu achei que fosse brincadeira, mas não é. Meu canal foi removido. Não tem nenhum conteúdo inapropriado, nunca falei coisa errada. Eu era uma criança e depois uma adolescente normal pra minha idade. Sempre segui as regras”, desabafou Bel.



Ela mudou a sua foto de perfil no Instagram para "Salvem o Bel Para Meninas" e publicou um longo texto afirmando que foi o primeiro canal infantil a atingir um milhão de seguidores na plataforma. Ela ainda pede justiça, defende seus pais e afirma que nunca precisou tanto do apoio do seu público como neste momento.


O canal virou assunto após denúncia de Felca


A remoção acontece algumas semanas após a repercussão de um vídeo do influenciador Felipe Bressanim, conhecido como Felca, que viralizou ao denunciar uma rede de conteúdos que promove adultização de crianças e adolescentes nas redes sociais.



Em sua publicação, ele relembra trechos de vídeos antigos do canal Bel Para Meninas como exemplo de exploração infantil para gerar conteúdo e audiência. Em um dos trechos mais citados, Bel — na época com 12 anos — aparece passando mal durante um desafio de "smoothie", enquanto sua mãe ri da situação e a incentiva a continuar gravando.


O vídeo de Felca reacendeu debates importantes sobre os limites da exposição de crianças nas redes sociais e ajudou a impulsionar a tramitação do chamado “ECA Digital”, projeto de lei que busca proteger crianças e adolescentes no ambiente virtual, aprovado essa semana pelo Congresso e que aguarda sanção do presidente Lula para ganhar validade.


“Eu me sinto perseguida”


No vídeo publicado nesta quinta-feira, Bel se emociona ao lembrar do valor afetivo do canal. “Não era só um canal, eram memórias. Eu nunca fui sexualizada, nunca usei roupa curta, nunca falei nada inapropriado”, disse.



Ela também destacou que outros canais comandados por influenciadoras que começaram ainda crianças continuam no ar: “Todas as outras youtubers que começaram na infância ainda têm seus canais. Só o meu saiu do ar”.



A jovem afirma não entender os critérios usados pelo YouTube para a exclusão, e diz que vai buscar seus direitos. Até o momento, a plataforma ainda não se pronunciou publicamente sobre o caso específico.



Em vídeo que convoca o protesto na frente da sede do Google, a jovem segura um cartaz com os dizeres: "Youtube, não apague nossa história".


https://www.instagram.com/p/DN6D5gdDQTC/



Comentários